Novas preocupações, novos conceitos e novas tecnologias fazem parte da sociedade humana há aproximadamente 200 mil anos, início de sua jornada sobre a Terra. Dos recursos abundantes e puros, mas de difícil acesso e aproveitamento para o homem primitivo ao intenso aproveitamento, em função dos avanços tecnológicos, dos recursos escassos, contaminados e sabidamente finitos do homem moderno.
Clique na imagem acima e encontre seu destino com praticidade e segurança.
A partir da década de 1980, a questão ambiental se tornou uma das grandes preocupações humanas. Reconheceu-se as agressões impostas ao planeta e a necessidade da manutenção e preservação de seus recursos para o uso desta e de futuras gerações. Tem-se pleno conhecimento hoje de que as terras aráveis tem limite para a expansão e que muitas estão em processo de degradação e que os insumos para o processo produtivo são finitos e muitos estão próximos do esgotamento.
Por mais que a humanidade tenha evoluído científica e tecnologicamente, estas são preocupações inerentes ao ser humano, sua necessidade de obter alimentos, desde tempos remotos, e a qualidade de sua vida no planeta, mais recentemente. Do conjunto destas necessidades surge o conceito de intensificação produtiva sustentável: utilização da mesma área para uma maior e mais diversificada produção, com foco na maximização da eficiência e na sustentabilidade ambiental.
Deste modo, preconiza-se produzir na mesma área diversos produtos: madeira, frutas, soja, milho, carnes, leite, flores, etc...; a depender das condições de solo, clima, topografia, recursos hídricos, logística e demanda de cada local. Este conceito é decorrente da integração de sistemas produtivos já estabelecidos, como a ILPF – Integração da Lavoura com a Pecuária e Floresta (Silvicultura), que diversifica a produção, com mais segurança econômica do produtor, em função de não depender exclusivamente de um produto e suas oscilações no mercado. O produtor, além de sua responsabilidade ambiental, pode ainda auferir lucros com serviços ambientais, como a venda de créditos de carbono no mercado privado ou com programas governamentais, como o Programa ABC (agricultura de baixo carbono), que oferece financiamentos a juros mais baixos que os praticados pelo mercado e ainda permite a utilização de 35% de seu valor para a recomposição de APP’s(Áreas de Preservação Permanente) ou Reserva Legal.